VITAMINA D

A vitamina D e seus pró-hormônios têm sido alvo de um número crescente de pesquisas nos últimos anos, demonstrando sua importante função no metabolismo do cálcio e da formação óssea, mas também incluindo sua interação com o sistema imunológico e na prevenção de alguns canceres. A deficiência de vitamina D tem se relacionado com várias doenças autoimunes, incluindo diabetes (principalmente do tipo 1) , tiroidite de Hashimoto, esclerose múltipla, doença inflamatória intestinal, lúpus eritematoso sistêmico, psoríase e artrite reumatoide. Estes sugerem que a vitamina D seja um fator extrínseco capaz de afetar o surgimento das doenças autoimunes. A vitamina D parece interagir com células imunológicas e interferir na produção de citocinas. Estudos epidemiológicos recentes demonstram que a deficiência de vitamina D poderia estar associada a risco aumentado de neoplasia de cólon e próstata, doença cardiovascular e infecções. Outros estudos experimentais sugere um efeito benéfico da vitamina D no risco de câncer, incidência e mortalidade. Não existe consenso sobre a concentração ideal de vitamina D. Os valores no soro deve ser mantido de modo a não induzir aumento do Paratormônio ( PTH). Os valores normais variam de 20 a 30 ng/mL. Valores de vitamina D (25OH) acima de 40 ng/mL estão associadas a uma redução significativa no risco de muitos cânceres invasivos.

A vitamina D, age na estabilidade do cálcio e na formação e reabsorção óssea, através da sua interação com as paratireoides, os rins e intestinos.

A principal fonte da vitamina D é representada pela formação endógena na pele após a exposição à radiação ultravioleta B (raios solares).

A dieta é responsável por apenas 20% das necessidades do organismo. Desse modo, deve-se sempre que indicado a prescrição de vitamina D.