NÓDULOS DA TIREÓIDE

Uma das mais frequentes moléstias da Tiróide é o aparecimento de cistos e nódulos, sem quaisquer sintomas clínicos. Estima-se que 60% da população tenham estes nódulos, quase sempre benignos, em alguma fase da vida. Apenas 5% a 10% deles podem desenvolver câncer da tiróide e mais frequente em mulheres. Estes nódulos em geral apresentam um crescimento lento, com baixo potencial de malignidade.

O autoexame ou a palpação clinica podem ser observados quando maiores do que 1,0 cm. O ultrassom da tiróide deve ser sempre solicitado em pacientes com nódulo palpável. Também com outras alterações detectadas no exame clinico como o aumento de tamanho sem caracterização de um nódulo a palpação. Entretanto, nem sempre pode distinguir um processo maligno de outro benigno.

A importância do exame ultrassonográfico na indicação de punção com biopsia aspirativa do nódulo da tiroide.

De acordo com o consenso da American Thyroid Association, nódulos menores que um cm de diâmetro não teria indicação de punção-biopsia, porque malignidade ou agressividade do tumor é mais rara. Mulheres na pôs-menopausa, idosos, indivíduos com antecedentes familiares de doenças da tiroide ou doenças autoimunes (diabetes tipo 1, vitiligo, psoríase, artrite reumatoide, lúpus, etc.), obesidade, antecedentes de radioterapia e uso de lítio ou amiodarona são fatores de maior suscetibilidade a presença de nódulos na tiroide. Não há uma idade especifica para o surgimento de nódulos na tiroide ou disfunção tiroideana.

Tratamento dos nódulos tiroideanos

Para pacientes com diagnostico de nódulos benignos, apenas a observação e o seu seguimento clinico são indicados, porque eles têm evoluções benignas e dificilmente se diferenciam paro malignidade. Em poucos casos o tratamento com levotiroxina se faz necessário.

Importante
Um paciente com nódulo de tiróide não deve ser submetido à cirurgia sem antes ter realizado a punção biopsia. Devem-se realizar os testes de função hormonal (dosagens de hormônios livres, TSH e anticorpos antitiroglobulina e antiperoxidase no soro). E controvertido o valor da concentração de tiroglobulina ou calcitonina no soro como fator de risco.